
O dado sobre o aumento de bebês estrangeiros nascidos no Japão surpreendeu parte dos japoneses, que reagiram nas redes sociais com opiniões divididas sobre o futuro do país e a presença crescente de estrangeiros.
Uma notícia ganhou destaque nesta semana: 3% dos bebês que nasceram no Japão são filhos de estrangeiros. O dado, embora pequeno, vem despertando grandes debates nas redes sociais, especialmente no X, onde muitos usuários japoneses expressaram surpresa, curiosidade e até preocupação.
Parte da matéria, com tradução em português: Em 2024, o número de estrangeiros nascidos no Japão chegou a 20 mil, representando mais de 3% dos recém-nascidos, ambos níveis registrados pela primeira vez. A população estrangeira residente, concentrada principalmente na faixa etária em idade ativa, já alcançou cerca de 3% da população total. Agora, até mesmo no estágio de nascimento, o Japão entrou em uma nova fase, na qual os estrangeiros passam a compensar parcialmente a queda no número de nascimentos de japoneses. Diante disso, torna-se cada vez mais importante adotar políticas voltadas à convivência e integração, e não apenas medidas de restrição ou controle.
Enquanto alguns comentários celebram o fato como um reflexo positivo de um país mais aberto e multicultural, outros expressam receio de que o Japão “perca sua identidade” ou “mude rápido demais”.
Por que esse número chama tanto a atenção
De acordo com levantamentos recentes, o número de bebês nascidos de mães estrangeiras no Japão triplicou nas últimas três décadas. Nos anos 1990, representavam cerca de 1% dos nascimentos; hoje, já ultrapassam 3%. E o mais interessante: enquanto o total de nascimentos de japoneses continua diminuindo, o de estrangeiros permanece estável. Ou seja, a proporção cresce naturalmente, e deve continuar crescendo à medida que mais estrangeiros se estabelecem no país.
Essas crianças refletem uma mudança silenciosa. São filhos de famílias brasileiras, filipinas, chinesas e de outras nacionalidades que vivem e trabalham no Japão. Muitos desses bebês nascem em cidades industriais, onde a presença estrangeira é mais forte, e crescem em um ambiente bilíngue, aprendendo desde cedo a viver entre culturas.
Também aumentam os casamentos mistos entre japoneses e estrangeiros, o que dá origem a uma geração de crianças “meio a meio”, os famosos hāfu, que já fazem parte do cotidiano das escolas japonesas.
Entre os comentários mais curtidos no X, há quem diga que “essa é uma boa notícia para um país que precisa de mais crianças”, e quem veja o fenômeno como um “alerta” sobre o envelhecimento e a falta de natalidade entre os japoneses.
Outros internautas comentam que “o Japão está se tornando mais parecido com o resto do mundo”, enquanto alguns afirmam que “a diversidade é inevitável, mas é preciso garantir integração e respeito mútuo”.
A discussão mostra que o tema ainda é delicado e que a sociedade japonesa está aprendendo a lidar com a diversidade dentro de suas próprias fronteiras.
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